Jornal Bom Dia Brasil
Edição do dia 15/03/2011
Nas fazendas de pecuária do Pantanal, tempo de cheia é também um período de trabalho dobrado. Os peões precisaram retirar o gado às pressas dos campos alagados. Este ano, a inundação atingiu regiões onde normalmente a água não chegava.
“Ano passado ela encheu, mas esse ano ela já chegou ao nível que ela chegou no ano passado, e ainda tem mais água para descer, ainda vai aumentar mais”, diz o capataz Rosenildo de Souza
Segundo os peões da fazenda, a cada dia que passa a água se aproxima com mais rapidez e o trabalho de retirada do gado precisa ser feito com urgência. Daqui já saíram duas comitivas e seis carretas transportando os animais. Mas ainda faltam cerca de 400 vacas que estão isoladas em um ponto da propriedade.
Os caminhões que transportam o gado chegam a todo o momento. Um deles vai levar mais de 200 bezerros. Os animais ficam estressados por causa da movimentação e o bezerro atola no meio de tanta lama.
Os rebanhos que não são retirados de caminhão seguem andando. Serão 200 quilômetros nessa marcha até chegar às regiões mais altas, onde os campos estão secos e há comida para os animais.
http://glo.bo/e0giuF
