segunda-feira, 30 de março de 2009
Consciência Coletiva
Apesar dos telhados cobertos por vegetação serem mais eficientes (por cobrirem uma área de exposição ao sol bem maior), para quem não pode ter um telhado assim, muros verdes também produzem um efeito parecido, caso você não tenha condições de colocar vegetação no telhado, tente colocar nos muros.
Uma outra alternativa que não é tão eficiente como a anterior, mas ajuda significativamente. Para quem assistiu o documentário “Uma Verdade Inconveniente”, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 2007 do Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos, sabe que a cor branca dos pólos reflete de 80% a 90% da luz solar. Quando derretem, acabam com o mesmo índice de reflexão do oceano: 8%, em média. Ou seja, quanto mais os pólos derretem, mais eles próprios contribuem para o aquecimento global. Aplicando essa teoria, podemos traçar um paralelo para a realidade de sua casa. Não dá para trazer a neve para sua casa, certo? Então, por que não trazer a cor branca? Pintar telhados e paredes de branco pode fazer com que até 90% da luz incidente seja refletida, já que a tinta dessa tonalidade rebate de 50% a 90% dos raios solares. O professor de Física das Construções da USP, Racine Prado, diz que: “O branco refletivo ou o aluminizado refletem 90% da radiação solar. Com as superfícies externas da casa pintadas de branco, menos calor penetra na casa e a temperatura interna pode variar até 5°C”. Com isso no mínimo você ganha em conforto térmico e usa menos ar-condicionado.
Outras cores como vermelha ou marrom só reflete de 20% a 35% e as cores laranja e cinza ficam na média dos 50 e 30% respectivamente.
Para quem achou que colocar vegetação no telhado é uma tarefa difícil e trabalhosa, está alternativa é bem mais fácil de fazer. Vamos fazer a nossa parte!
LUCIANO BORGES
TURISMÓLOGO E DIRETOR DA ONG SOS PANTANAL
quarta-feira, 11 de março de 2009
Como economizar água no dia-a-dia
Autor: Geraldine Marques Maiochi.
- Escovar os dentes com a torneira aberta gasta até 25 litros de água. Para economizar a água, basta fechar a torneira enquanto ela não é usada. O gasto passa a ser inferior a 1 litro;
- Um banho demorado chega a gastar até 180 litros de água. Fechar o registro enquanto se ensaboa gera economia de água e energia;
- O banho é um dos grandes vilões do consumo de água. A ducha piora a situação. Um banho de 15 minutos com ducha consome 135 litros de água, com meia volta de água de abertura. O chuveiro elétrico comum, no mesmo período e condições, consome 45 litros. Fechar o chuveiro enquanto se ensaboa também reduz bastante o consumo. O mesmo vale para escovar os dentes e fazer a barba;
- Para lavar louças, a dica é ensaboar os utensílios com a torneira fechada;
- Trocar a válvula de descarga por uma caixa acoplada ao vaso sanitário também diminui o desperdício. A válvula de descarga ao ser acionada gasta de 10 a30 litros de água, e a caixa acoplada apenas 6 litros por vez;
- A lavagem de roupa também pode ser mais econômica. O ideal é esperar acumular a roupa suja, não lavando poucas peças de cada vez. Aliás, a água com sabão utilizada na lavagem pode ser reaproveitada para lavar garagens, quintais e calçadas, por exemplo;
- Não lave calçadas utilizando o jato de água da mangueira como vassoura. Utilize balde e vassoura;
- Lavar o carro durante 30 minutos com abertura de meia volta na torneira consome de 216 a560 litros de água por lavagem. Usando um balde de 10 litros para molhar o carro e mais 3 baldes para enxaguar, o consumo cai para 40 litros por lavagem, uma economia significativa.
Fonte: Malwee e Diário On Line
domingo, 8 de março de 2009
ORKUT: Comunidade SOS Pantanal
Aos internautas que utilizam a página de relacionamento do orkut, a ONG SOS Pantanal tem sua comunidade por lá. Aproveite, adicione nossa comunidade e descubra que muitas outras pessoas também apoiam e se preocupam com a saúde do nosso ecosistema.
Clique aqui neste link de baixo e vá direto para a nossa comunidade. Seu apoio é muito importante:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=69198641
sexta-feira, 6 de março de 2009
O que é seqüestro de carbono?
Texto Rafael Tonon
É a absorção de grandes quantidades de gás carbônico (CO2) presentes na atmosfera. A forma mais comum de seqüestro de carbono é naturalmente realizada pelas florestas. Na fase de crescimento, as árvores demandam uma quantidade muito grande de carbono para se desenvolver e acabam tirando esse elemento do ar. Esse processo natural ajuda a diminuir consideravelmente a quantidade de CO2 na atmosfera: cada hectare de floresta em desenvolvimento é capaz de absorver nada menos do que 150 a 200 toneladas de carbono.
É por essas e outras que o plantio de árvores é uma das prioridades para a diminuição de poluentes na atmosfera terrestre. “A recuperação de áreas plantadas, que foram degradadas durante décadas pelo homem, é uma das possibilidades mais efetivas para ajudar a combater o aquecimento global”, afirma Carlos Joly, do Instituto de Biologia da Unicamp.
Porém não é a única: já existem estudos avançados para realizar o que os cientistas chamam de seqüestro geológico de carbono. É uma forma de devolver o carbono para o subsolo. Os gases de exaustão produzidos pelas indústrias são separados através de um sistema de filtros que coletam o CO2. Esse gás é comprimido, transportado e depois injetado em um reservatório geológico apropriado – que podem ser campos de petróleo maduros (já explorados ou em fase final de exploração), aqüíferos salinos (lençóis de água subterrânea com água salobra não aproveitável) ou camadas de carvão que foram encontradas no solo. (veja infográfico ao lado)
1. Nas árvores
Em fase de crescimento, as árvores são verdadeiros aspiradores de CO 2 da atmosfera. O tronco de uma árvore é 80% composto de carbono, portanto não é de admirar que elas suguem, por hectare, 150 a 200 toneladas de CO 2 do ar. Uma árvore, sozinha, é capaz de absorver 180 quilos de CO 2.
2. Camadas de carvão
Assim como nos campos de petróleo, a injeção de carbono em reservas de carvão também pode ser lucrativa: o carvão retém o CO 2 e libera no processo o gás natural, que pode ser explorado e comercializado. Nos depósitos localizados em profundidades muito grandes, o gás carbônico pode ser armazenado.
3. Campos de petróleo
Os poços maduros, onde não há mais produção de petróleo e gás, podem se transformar em grandes depósitos de CO 2. Seria dar apenas mais um passo, uma vez que as petrolíferas já injetam o gás carbônico em campos maduros de petróleo para, por intermédio dessa pressão, aumentar o potencial de extração neles.
4. Aqüíferos salinos
Nestes enormes mantos de água no subsolo, a água é tão salobra que não serve para o consumo. Dessa forma, eles seriam uma ótima alternativa para estocar carbono. Trata-se das formações com mais capacidade de armazenar CO 2: os especialistas estimam que os aqüíferos possam reter até 10 mil gigatoneladas do gás.
Fonte: Superinteressante.
http://super.abril.com.br/superarquivo/2007/conteudo_556026.shtml
É a absorção de grandes quantidades de gás carbônico (CO2) presentes na atmosfera. A forma mais comum de seqüestro de carbono é naturalmente realizada pelas florestas. Na fase de crescimento, as árvores demandam uma quantidade muito grande de carbono para se desenvolver e acabam tirando esse elemento do ar. Esse processo natural ajuda a diminuir consideravelmente a quantidade de CO2 na atmosfera: cada hectare de floresta em desenvolvimento é capaz de absorver nada menos do que 150 a 200 toneladas de carbono.
É por essas e outras que o plantio de árvores é uma das prioridades para a diminuição de poluentes na atmosfera terrestre. “A recuperação de áreas plantadas, que foram degradadas durante décadas pelo homem, é uma das possibilidades mais efetivas para ajudar a combater o aquecimento global”, afirma Carlos Joly, do Instituto de Biologia da Unicamp.
Porém não é a única: já existem estudos avançados para realizar o que os cientistas chamam de seqüestro geológico de carbono. É uma forma de devolver o carbono para o subsolo. Os gases de exaustão produzidos pelas indústrias são separados através de um sistema de filtros que coletam o CO2. Esse gás é comprimido, transportado e depois injetado em um reservatório geológico apropriado – que podem ser campos de petróleo maduros (já explorados ou em fase final de exploração), aqüíferos salinos (lençóis de água subterrânea com água salobra não aproveitável) ou camadas de carvão que foram encontradas no solo. (veja infográfico ao lado)
“Os reservatórios geológicos são altamente eficazes para aprisionar fluidos em profundidade. Do contrário, o forte terremoto que causou o tsunami na Ásia teria rompido diversos depósitos geológicos naturais. No entanto, nenhum campo de gás natural ou petróleo vazou”, explica o geólogo José Marcelo Ketzer, coordenador do Centro de Excelência em Pesquisa sobre Armazenamento de Carbono (Cepac).Ketzer lembra ainda que os campos de petróleo ou gás natural guardaram esses fluidos por milhões de anos e que eles permaneceriam intactos se o homem não resolvesse trazê-los para a superfície.
O gás carbônico é separado no processo de exaustão das indústrias por meio de um sistema de filtros. Esse gás é comprimido e transportado até um local geológico. Ali, o gás é injetado em 3 tipos de reservatório: campos de petróleo maduros (já explorados ou em fase final de exploração), aqüíferos salinos (lençóis de água subterrânea com água salobra não aproveitável) ou camadas de carvão.
1. Nas árvores
Em fase de crescimento, as árvores são verdadeiros aspiradores de CO 2 da atmosfera. O tronco de uma árvore é 80% composto de carbono, portanto não é de admirar que elas suguem, por hectare, 150 a 200 toneladas de CO 2 do ar. Uma árvore, sozinha, é capaz de absorver 180 quilos de CO 2.
2. Camadas de carvão
Assim como nos campos de petróleo, a injeção de carbono em reservas de carvão também pode ser lucrativa: o carvão retém o CO 2 e libera no processo o gás natural, que pode ser explorado e comercializado. Nos depósitos localizados em profundidades muito grandes, o gás carbônico pode ser armazenado.
3. Campos de petróleo
Os poços maduros, onde não há mais produção de petróleo e gás, podem se transformar em grandes depósitos de CO 2. Seria dar apenas mais um passo, uma vez que as petrolíferas já injetam o gás carbônico em campos maduros de petróleo para, por intermédio dessa pressão, aumentar o potencial de extração neles.
4. Aqüíferos salinos
Nestes enormes mantos de água no subsolo, a água é tão salobra que não serve para o consumo. Dessa forma, eles seriam uma ótima alternativa para estocar carbono. Trata-se das formações com mais capacidade de armazenar CO 2: os especialistas estimam que os aqüíferos possam reter até 10 mil gigatoneladas do gás.
Fonte: Superinteressante.
http://super.abril.com.br/superarquivo/2007/conteudo_556026.shtml
quinta-feira, 5 de março de 2009
O que é mais ecologicamente correto: jogar o papel higiênico no lixo ou na privada?
Texto Silvia Haidar
Se o papel for fino, daqueles macios, de folha dupla, que se dissolvem na água, jogue-o na privada. Quando passar pelo sistema de tratamento de esgoto, ele será filtrado e, juntamente com os outros resíduos sólidos, levado a um aterro sanitário – que é pra onde ele iria se você o tivesse jogado no lixo. A diferença é que, nesse processo, você economiza em saquinhos plásticos para embalar o lixo. Eles, sim, fazem muita diferença para o ambiente: enquanto o papel leva 4 meses pra se degradar, o saquinho leva cerca de 40 anos.
Agora, se o papel que você usa não é dos melhores, o jeito é jogá-lo no lixo mesmo. Apesar de não ser capaz de, sozinho, bloquear o fluxo de água na rede de esgoto, seus resíduos podem piorar entupimentos já formados durante o percurso rumo à estação. O mesmo vale para cidades em que não há tratamento de esgoto: nesse caso, o papel vai direto para os rios, contribuindo para a poluição das águas.
Comercializar terras de reforma agrária é crime, adverte Incra
Fantástico denunciou oferta de lotes pela internet em MT.
Assentados só podem vender suas terras após dez anos
Do Globo Amazônia, em São Paulo
A negociação de lotes de reforma agrária em Mato Grosso, denunciada pelo Fantástico neste domingo (1), é considerada crime, segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Depois que o assentado recebe a terra, é necessário esperar dez anos para poder vender a área, informa o instituto. Caso esse período não seja respeitado, tanto o vendedor quanto o comprador do lote podem ser processados e ficar sem direito à terra.
Em relação ao caso mostrado pelo Fantástico, em que uma pessoa vende pela internet três lotes comprados de assentados no município de Novo Mundo (MT), o Incra respondeu que as terras serão retomadas. Segundo a assessoria de imprensa do instituto, o vendedor será comunicado que o terreno está em situação irregular. Caso não concorde em devolver os lotes – que pertencem à União –, o Incra entrará na Justiça para recuperar a área.
O órgão também informa que no final de 2008 lançou uma campanha para conscientizar as pessoas que recebem terras da reforma agrária. “Com o mote 'O futuro não tem preço’, reforçamos ao assentado as responsabilidades e penalidades previstas na lei. Foram distribuídos 60 mil cartazes para as 30 superintendências do Incra”, diz a assessoria do instituto.
Venda antes da hora
As terras que estavam sendo negociadas pela internet fazem parte do assentamento Barra Norte, criado em 2001. Com área de 42 quilômetros quadrados, o empreendimento ocupa uma região equivalente a duas vezes a ilha de Fernando de Noronha. Para vender as terras, os assentados deveriam esperar pelo menos até 2011, além de quitar as dívidas com o governo.
Segundo o Incra de Mato Grosso, o assentamento recebeu, em 2006, R$ 481 mil para a instalação dos assentados, incluindo crédito para compra de material de construção. O montante teria beneficiado 65 famílias que moram no local.
Se você sabe de casos de irregularidade ou crimes ambientais cometidos na Amazônia, denuncie pelo e-mail globoamazonia@globo.com.
Assentados só podem vender suas terras após dez anos
Do Globo Amazônia, em São Paulo
A negociação de lotes de reforma agrária em Mato Grosso, denunciada pelo Fantástico neste domingo (1), é considerada crime, segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Depois que o assentado recebe a terra, é necessário esperar dez anos para poder vender a área, informa o instituto. Caso esse período não seja respeitado, tanto o vendedor quanto o comprador do lote podem ser processados e ficar sem direito à terra.
Em relação ao caso mostrado pelo Fantástico, em que uma pessoa vende pela internet três lotes comprados de assentados no município de Novo Mundo (MT), o Incra respondeu que as terras serão retomadas. Segundo a assessoria de imprensa do instituto, o vendedor será comunicado que o terreno está em situação irregular. Caso não concorde em devolver os lotes – que pertencem à União –, o Incra entrará na Justiça para recuperar a área.
O órgão também informa que no final de 2008 lançou uma campanha para conscientizar as pessoas que recebem terras da reforma agrária. “Com o mote 'O futuro não tem preço’, reforçamos ao assentado as responsabilidades e penalidades previstas na lei. Foram distribuídos 60 mil cartazes para as 30 superintendências do Incra”, diz a assessoria do instituto.
Venda antes da hora
As terras que estavam sendo negociadas pela internet fazem parte do assentamento Barra Norte, criado em 2001. Com área de 42 quilômetros quadrados, o empreendimento ocupa uma região equivalente a duas vezes a ilha de Fernando de Noronha. Para vender as terras, os assentados deveriam esperar pelo menos até 2011, além de quitar as dívidas com o governo.
Segundo o Incra de Mato Grosso, o assentamento recebeu, em 2006, R$ 481 mil para a instalação dos assentados, incluindo crédito para compra de material de construção. O montante teria beneficiado 65 famílias que moram no local.
Se você sabe de casos de irregularidade ou crimes ambientais cometidos na Amazônia, denuncie pelo e-mail globoamazonia@globo.com.
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